sábado, 4 de julho de 2009

Bloquear as saídas

Quem frequentemente utiliza os autocarros da Carris, sabe que, quando todos os lugares estão ocupados e aquela pequena área vazia diante das portas traseiras está com pessoas, muitas vezes os passageiros que viajam de pé escolhem ficar junto à porta de saída. Isto quer dizer que têm de se desviar para dar passagem a cada paragem.
.
Ontem fiquei a pensar nisso, enquanto reparei no comportamento do homem à minha frente. Tal como eu, estava a ocupar aquele espaço de saída. A grande diferença é que, enquanto eu estou encostada à trave, deixando metade do espaço livre, ele segura a outra trave e encosta o traseiro à trave separadora fixa nos degraus. Ou seja: quando os passageiros iam para sair, a única pessoa a desviar-se para lhes dar passagem era eu, que tinha deixado «aquela folga» a pensar nos outros...
.
Já não é a primeira vez que pondero nestas «pequenas-grandes» escolhas. Se o espaço escassa e as portas de saída são o lugar mais disponível, acho que o correcto não é bloqueá-las, mas tentar ocupar o mínimo de espaço possível e deixar algum para a passagem. Neste processo de abrir a passagem para os passageiros de saída, são sempre necessários gestos repetitivos de desvios para não se ser agredido pela porta a abrir e pelos passageiros em si. É cansativo, ainda mais porque as pessoas ficam com «nervoso miúdinho» e tentam enfiar-se nos degraus da porta antes do autocarro travar. Viajar de pé nesta situação é arriscado. Enquanto o autocarro não travar, a única coisa que te segura no lugar e te impede de cair é a pressão exercida pelos pés. Se os mexeres enquanto em movimento, és projectada. Desviar para o lado e ceder mais espaço de passagem enquanto o autocarro não travar é deixar de estar seguro. Só que as pessoas que vão a sair não percebem isso, revelando logo uma certa impaciência e fazem por se enfiar na abertura antes do autocarro parar, certamente por temerem não conseguir sair a tempo. Aliás, esta «pressa» em sair porta-fora antes do autocarro parar, esta atitude tão portuguesa, sempre me fez um pouco de confusão. Depois de ter estado em Londres, onde os autocarros PARAM totalmente e só depois as pessoas se erguem dos assentos para a saída, só fez realçar este defeituoso comportamento português de avançar para as portas com tanta "sede", como se não conseguissem sair a tempo se não se apressarem.
.
Mas compreendo-as a todas. De facto, agem assim porque somos que nem cordeirinhos, que respondemos a estímulos. E a Carris é que nos facultou esse comportamento de «gado em disparada».
.
O facto dos motoristas se apressarem a fechar as portas rapidamente é uma das razões. As pessoas temem ficar no interior e perder a saída, tendo depois de andar muito ou perder a ligação com outro autocarro. É comum de se ver nos autocarros da Carris. A porta fecha de imediato. Um passageiro que se encontre a caminhar para a saída, se fôr bloqueado, é bem capaz de ver as portas fechar diante do nariz. Mesmo que a fila de pessoas a entrar pela porta de entrada ainda seja longa. As portas de trás são fechadas com tanta rapidez que isso criou nos passageiros o estímulo de correr para a saída, para não ficarem presos. Esta é uma das causas que conduziu, ao longo dos anos, a este comportamento "selvagem" e apressado. Se não forem rápidos, fecham-lhes a porta.
.
Ainda hoje é assim. Pode-se observar este comportamente em diversas circunstâncias: as pessoas saiem apressadamente. Se uma se demora um segundo, a porta fecha. Se apenas uma está a sair, a porta mal abre e já está a fechar, quase que entalando o passageiro. Por isso é que este criou o hábito de descer os degraus apressadamente. É para não levar com a porta nas costas ou ficar entalado. É muito comum.
.
Num país onde a população é cada vez mais idosa, este tipo de comportamento não devia propagar-se muito mais. Afinal, os idosos não conseguem ser tão àgeis. A tolerância que devia ser dada a qualquer passageiro, é atribuída apenas aos idosos. Os motoristas aguardam que as pessoas idosas com visíveis dificuldades de locomoção se sentem. Aguardam que cheguem até a porta de saída, são pacientes com a vagarosamente, e aguardam que estes consigam se segurar na trave e descer os degraus até a rua. Talvez tenham sido instruídos assim, de modo a evitar os tão temidos processos por danos. Mas não existe essa tolerância para com a pessoa que, aparentemente, nada tem que o impeça de «sair em disparada». São até capazes de tecer algum comentário por acharem que o passageiro já devia estar nas portas de saída. Como o passageiro falhou essa «pontualidade», fecham a porta sem pudor ou constrangimento, fazendo com que o frustado passageiro tenha de continuar o seu percurso e regressar da paragem seguinte para trás. Não quer dizer que todos o façam mas é o comum. Mais do que deveria ser. Já me aconteceu e não foi pouco o que tive para andar e subir. Uns segundos para ele, 15 minutos para mim. E é por esta razão, que as pessoas andam apressadas e stressadas nos transportes públicos.
.
O hábito das pessoas sairem que nem «gado em disparada» também é alimentado pela Carris, por não ser incomum o facto do motorista nunca parar na paragem se não vir uma pessoa de pé diante da porta, após a campainha de STOP e o sinal luminoso terem sido accionados. Caso não esteja uma pessoa de pé diante da porta, o motorista continua a andar. Se o passageiro se mantiver sentado, a aguardar a travagem do veículo para se levantar e sair, corre este risco. E é por isso que os utentes se habituaram a estar nervosos e stressados. É também por isso que os utentes da Carris se habituaram a correr para as saídas.
.
Nunca tinham percebido?

10 comentários:

  1. Não concordo totalmente consigo no aspecto de apenas levantar da cadeira quando a viatura para. E eu sempre andei na Carris pois nunca tive carro, salvo uns anos em que andei de moto. Penso que é absurdo apenas levantarmos quando o carro para. É puro comodismo e não considero essa atitude benéfica ou positiva para todos os outros passageiros. Por costume, levanto-me (quanto estou sentado) logo que o autocarro segue viagem na paragem anterior à minha. Para ter tempo de ficar perto da saída (não por pressa ou por stress) e para não fazer os outros esperarem por mim. Embora saiba que muita gente não pensa assim, mas paciência, o civismo que me acompanha desde há mais de 50 anos, encontra-se automatizado nesta e em muitas outras situações. Quanto às portas de saída, existe gente que adora ficar nas portas mesmo que os carros estejam vazios! Penso que seja paranóia porque uma viatura com meia dúzia de passageiros, existir gente nas portas de saída... Quanto ao resto, apenas acrescento que desde há uns bons anos que em Portugal deixou de existir civismo, respeito, consideração, etc., etc.. Chavalos com as patas em cima dos bancos é outra moda e eu já nem ligo porque se um desses macacos tivesse a triste ideia de me tratar como já tenho visto tratar muita gente com idade de serem avôs deles, levava logo uma cabeçada no focinho com todas as inerentes consequências posteriores e como não pretendo problemas com a justiça, mesmo merdosa que existe em Portugal, prefiro pura e simplesmnente ignorar essas situações. Se os macacos em casa também põem as patas em cima das mesas e comem no chão, problemas deles e da família...

    ResponderEliminar
  2. Caro FG,
    no final do seu comentário, o recurso a palavras um tanto insultuosas e à ideia pré-concebida de que os jovens são todos sem educação fez, por uns intantes, ponderar carregar no botão "publicar". Mas acredito na libertade de opinião e creio que mesmo sendo forte, não escreve nada demasiado agressivo.

    Quanto ao conteúdo do que diz, tem todo o direito de não concordar totalmente com a parte de levantar dos assentos depois da travagem. Eu compreendo. Também opto por isso não poucas vezes. Mas se tivesse de escolher qual o método adequado, escolheria esperar pela travagem. É o que faço, quando sinto que posso.
    1) quando as pessoas já se acumularam perto das portas e sei que tenho tempo para me levantar e ainda esperar que «escoam» para fora.

    2) Sou por natureza rápida no passo. Depois do autocarro parar, se o motorista não antecipar o processo de abertura das portas, como é costume, já estou nelas quando estas ainda estão no processo de abrir. Não atrapalha ninguém, não atrasa a viagem.

    Tenho verificado que cada vez mais pessoas fazem isso. E ainda bem. Um pouco menos de «pressa stressante» não nos caia mal neste momento. Ainda tenho como referência os autocarros em Londres. Quando neles entrei, até estranhei a «lerdeza» dos passageiros e do motorista, que não arrancava com o veículo até todos estarem sentados. Mas depois entendi.


    Gostava de terminar dando-lhe esperença quanto ao civismo. É como o cavalherismo: não está morto! É é raro de aparecer. E essa ideia de que a geração mais nova deita tudo a perder, também não está correcta. Há de tudo. Já aqui contei, e volto a repetir: o último exemplo de «vandalismo» no interior de um autocarro que presenciei, foi protagonizado por uma senhora de avançada idade, bem vestida, maquilhada e com o cabelo saído do cabeleireiro que, sentada nos lugares reservados a pessoas grávidas e idosos, num autocarro práticamente quase vazio, decide arrancar com visível irritação, o autocolante no vidro da janela, que avisa «quebrar em caso de emergência». Tirando isso, só no carnaval assisti a outro episódio, desta feita protagonizada por um miúdo FORA do autocarro que decidiu atirar para o interior, balões de água. Curioso, na paragem, uma adolescente é que se deu ao trabalho de enxutar o jovem brincalhão.

    Acredito na civilidade e na falta dela, em qualquer faxa etária, e já assisti a isso. Deixe-me dizer que não gosto da falta de educação, venha de quem vier. Mas me surpreende quando são as pessoas muito mais velhas que eu, a quem falta o tal «civismo». Exactamente por ter sido levada a acreditar que os mais velhos são educados e os jovens impulsivos... uma vez a mala que trazia ao ombro tocou num senhor quando saíamos do autocarro e ele começou com palavrões.

    Há de tudo. E se quiser ver, pode ser que encontre algures, uma boa surpresa!

    ResponderEliminar
  3. Sabes que o pai de uma amiga de infância minha é motorista... não da Carris, mas sempre ouvi comentários que achava deploráveis no que diz respeito a esse tipo de tratamento que se dá às pessoas... se não te despachas... corres atrás do autocarro... ou ficas lá dentro fechado... claro que, há horários a cumprir... mas sejamos razoáveis, não é um minuto ou dois que faz a grande diferença... :( Acho que é uma profissão complicada e arriscada... mas poça...

    ResponderEliminar
  4. Minha Senhora
    Tenho 63 anois de idade e não me considero idoso, de forma alguma. Civismo, educação e outras coisas mais, foram coisas que os meus Avós e Pais me ensinaram há mais de 60 anos. Sou do tempo em que levantava-me para dar lugar a uma senhora, estivesse ela grávida, coxa, cega ou simplesmente saudável! Confesso que agora já não o faço a não ser a quem merece esse comportamento cívico. Se considerou as minhas palavras insultuosas, apresento as minhas desculpas mas não foi com intenção de ofender fosse quem fosse, mas por vezes utilizo uns termos mais agressivos. Quanto à esperança que me pretende dar quanto ao civismo, penso que nesse capítulo perdi toda a "esperança" e já nem acredito que no tempo que me resta de vida possa algum dia voltar a constatar civismo na sociedade. Lamento não por mim, mas pelas minhas netas que vão ter pela frente um futuro bem difícil em muitos capítulos. E estou novamente em discordância com V. Exa. quanto à ideia da geração mais nova deitar tudo a perder. Eu não afirmei isso, apenas que a grande maioria de gente nova, aquela que se encontra na idade de formação cívica e educacional, ou não recebe tratamento adequado por parte da família ou então esta deve ser muito mal aplicada. Porque são demais os casos que envolvem este tipo de sociedade em que a falta de respeito para com os mais idosos, a forma como falam nos transportes públicos não se coibindo de mandarem asneiradas de todos os tamanhos e feitios (eles e elas), esteja quem estiver presente, é demonstrativo da enorme falta de civismo e de educação. Não digo que exista muita gente de faixa etária avançada que também não faça ou provoque distúrbios de incivilidade ou de outro género, mas a percentagem é mesmo baixa, pelo menos a que eu assistisse e não me encontro, com esta minha afirmação, a defender quem quer que seja. Para finalizar e ao longo da minha já longa e experiente experiência de vida, nos vários meios por onde andei por força das minhas actividades profissionais, de certeza que não vou encontrar novas surpresas algures... embora nunca renegue que estou sempre a aprender, até morrer!

    ResponderEliminar
  5. Caro FG,
    também não é necessário um «V. Exa»!
    Compreendo tudo o que diz e, a pesar de não fazer parte da sua geração, tenho nostalgia por tempos que não vivi. Como pode ser, não é?

    As coisas estão sempre a mudar e, por uma estranha dualidade, não mudam nunca. Não lhe parece? Talvez esteja destinada a atravessar caminhos com muitos dissabores por acreditar que vale a pena ter esperança.

    Quanto às diferenças de gerações, tenho como exemplo os meus avós, pessoas com raízes no campo, habituadas a trabalhar por pouco, sem grande instrução, que nunca deixaram de ser pessoas honestas, íntegras e educadas. Mas sei que nem todas são assim, descobri com o tempo, observando «aqui e ali» as pessoas e os seus modos. Os meus avós e seus irmãos, foram para mim, pessoas construidas com uma «fibra» rara, de safra única. Também não são da sua geração, pois nasceram entre a década 10 e 20.

    Cumprimentos e... deixo-lhe um pouco da minha esperança :)

    ResponderEliminar
  6. Porcelain Doll:
    Então não estou mesmo a imaginar coisas... estes «comportamentos» existem. E há muito!

    Não é interessante observar o quanto somos «telecomandados» por impulsos?

    Contra mim falo que, quando nasci, não era para ser assim. Hoje sou como qualquer outra pessoa nos transportes públicos: sinto impaciência, mantendo a paciência, não ando a sorrir nem a cantar, mas também não quero bater em ninguém, se é que me entende...

    Bjs!

    ResponderEliminar
  7. É incrivel a quantidade de posts deste blog que atribui culpas claro à Carris ou ao Motorista...

    Então e as pessoas que em vez de sairem manteem-se à conversa até ouvir o sinal sonoro do fecho...

    E as que deixam passar a paragem, e depois afirmam que tocaram, quando nesse instante se ouve o tlimmmm, da campainha.

    A ignorância é por vezes muito atrevida e acho que deveria equilibrar mais os pratos da sua balança.

    Ass.: UM MOTORISTA DA CARRIS!

    ResponderEliminar
  8. Caro anónimo motorista da Carris:

    Este blogue não tem uma quantidade "incrível" de posts atribuindo "culpas" à Carris ou ao motorista. Digo o que é. O que aconteceu comigo. O que vi, vejo, sinto. É mais sobre o utente do que o motorista... não seja tão egocêntrico! :)

    Volto a repetir que não pretendo atacar nada, muito menos os motoristas - mas se presenciar algo, desabafo. Hoje, por exemplo, tenho de contar um lado MUITO negativo da realidade da Carris. Tem partes boas, pois claro, mas no final, o negativo sobressai. O lado HUMANO, meu caro, não me passa ao lado. A maioria dos posts fala das pessoas que "tossem" em cima dos outros e de comportamentos "estranhos", como «a dança das cadeiras». Há de me dizer onde, na sua perspectiva, a culpa é atribuída ao motorista. Não se martirize!

    PS: esse comportamento que indica deve ser raro. No geral, as pessoas «correm» para as saídas, posicionam-se nas saídas, atropelam-se para serem as primeiras a sair. Ficar a «conversar» até ao momento do fecho é raro...

    o mais comum é ver a pessoa levantar-se antes do tempo e, mesmo segurando-se, acabar projectada contra o que for...

    ResponderEliminar
  9. Nunca andei em um ônibus (Autocarro) da Carris, pois vivo em São Paulo - Brasil, mas me solidarizo com os da terra de meus antepassados (Como uns 80% dos brasileiros, sou descendente direto daqueles que cruzaram o atlântico e vieram parar aqui)enfim, pelo que vejo, não existe muita diferença entre a Carris e uma das muitas empresas de ônibus desta cidade. Uma em especial, a Via Sul merece o apelido de 'Via Sulcata'. Não que seus carros sejam antigos, mesmo porque pela lei, nenhum ônibus urbano em São Paulo pode ter mais de cinco anos de uso. Mas seus motoristas (Conductores) são autênticos selvagens. Não tem a menor educação, param fora das paradas a bel prazer, costumam acelerar quando vêem idosos nas paradas e depois fingem que não viram o sinal de parada. Enfim. são puros bichos do mato(Não sei se esta expressão é usada em Portugal) mas quero dizer que são de uma incompetência impar e se você reclama do comportamento, ainda dão risada e dizem 'Não está gostando do modo como eu dirijo? pegue o telefone e ligue para o 156'. 156 é o telefone de reclamações sobre transportes, mas os atendentes pouco fazem para ajudar.
    Solidarizo então com os amigos Portugueses, pois pelo jeito, estamos todos no mesmo barco. Azar nosso que dependemos de transporte público.
    Abraços á todos

    ResponderEliminar
  10. Obrigada por deixar a sua opinião e assim, tornar um comportamento humano comum em todo o lado, mais abrangente.

    Aqui, por pior que alguns sejam, regra geral, os motoristas da Carris são excepcionalmente pacientes com os idosos. Lamento, mas compreendo que aí é diferente, a forma como diz que os idosos são indignamente maltratados pelos motoristas. Em Portugal isso seria muito repreensível e pouco aceitável. Nesse aspecto, ainda que exista impaciência, os motoristas e os passageiros sabem controlá-la, agir sem fúria e demonstrar discernimento e bom senso. Afinal, um idoso é um idoso!

    Você fez-me lembrar uma novela brasileira que não vi mas que focava os maus tratos a idosos no Brasil(Mulheres Apaixonadas). Na altura li artigos e opiniões que falavam de como os idosos eram tratados pela sociedade brasileira. Pelos vistos, tem fundamento.

    Aqui os mais velhos não são idolatrados mas também não são enxovalhados. Podem, alguns, estar um pouco à parte da família, esquecidos e não terem qualquer poder de influência nas decisões familiares ou serem tratados como se fossem crianças. Mas, regra geral, não são abandonados. Eu cuidei dos meus, amigos meus cuidam dos seus, vestem, lavam, cuidam, limpam, alimentam. E se não podem fazê-lo, procuram quem o faça. Muitos idosos são postos em lares mas recebem visitas dos familiares. Também os há abandonados nos hospitais mas, felizmente, não conheço nenhum caso.

    Creio que os motoristas daí falam assim porque sabem que das suas atitudes não vão resultar quaisquer consequências e sair impunes. Aqui não seria bem assim, porque somos mais pequeninos e as consequências, por mais relapsos que os dirigentes fossem, acabavam por ir ter a alguém...

    É o tipo de oportunidade que revela o valor daquele ser humano. Podendo maltratar alguém, quem escolhe mostrar respeito, revela um caracter digno. Quem sistemáticamente escolhe maltratar os mais fracos, abusar fisica ou psicologicamente de alguém que não se defende ou não pode reagir, é imoral.

    Cumprimentos.

    ResponderEliminar

Se veio até aqui por saber o que é andar diariamente num autocarro da Carris... somos solidários!