quinta-feira, 2 de julho de 2009

A dança das cadeiras

Continua a ser um comportamento que me intriga, o qual não entendo e acho piada.
.
Porquê que as pessoas, quando já viajam sentadas num autocarro da carris, ao ver outra pessoa sair de um lugar melhor, correm para o ocupar?
.
Quem se sentar perto dum desses lugares, mesmo num percurso curto, parece que as pessoas que os ocupam fazem trajectos curtos, tal é a rotatividade dos mesmos. Hoje viajei de costas para um desses assentos e mal se levantou um, outro se sentava. Mal vagou outro, outro corria para o ocupar. Estando o autocarro com lugares livres, é curioso...
.

4 comentários:

  1. No Inverno... ainda se supõe ser por causa do quentinho do rabiosque do que se levanta... agora com este calor...???

    ResponderEliminar
  2. De facto... nunca tinha reparado nisso, ou talvez nos transportes que eu utilizei não fosse fácil fazê-lo, pois os autocarros que eu utilizava eram expressos, era difícil a mobilidade lá dentro... nos comboios que utilizo a maioria dos lugares são marcados... mas utilizo também os da fertagus, assim como o metro e esse fenómeno pode-me ter passado despercebido... é de facto curioso; já tenho visto as pessoas aproximarem-se das saídas à medida que se aproximam do seu destino, mas de resto... talvez nos autocarros da carris a maior oscilação funcione como um estimulante para que as pessoas desejem andar de pé; sair da rotina; o desafio do equilíbrio chama-as! :D Mas pode ser, sim, agora sem brincadeira, uma forma de desentediar... assim como há pessoas como tu e eu que gostamos de estar sossegaditas no nosso lugar e que o que faz confusão é mudar, outras há que não conseguem estar sossegadas no mesmo sítio... precisam mudar por mudar... são umas traidoras do próprio assento, é o que é! :D

    Quando viajo em transportes públicos, mudar de lugar é quase um drama... é incrível, mas é verdade... não sou assim com mais nada, acho eu. Fico ali não sei quanto tempo a magicar se hei-de mudar ou não, a analisar as vantagens e as desvantagens da mudança... só mudo quando estou mesmo certa de que não me irei arrepender eheheh :D Como por exemplo, quando fazia o inter-cidades entre Castelo Branco e Lisboa... queria sempre um lugar do lado que dava para ver o rio... e nem sempre as janelas permitiam vislumbrá-lo como eu gostava... o tempo em que eu estava mergulhada naquela paisagem, era tempo em que me esquecia do resto do mundo... e aí mal eu via um lugar vago que me permitisse o acesso àquela maravilhosa paisagem...

    Beijoss!!

    ResponderEliminar
  3. Foi esse o percurso que fiz recentemente. Por acaso, fiquei aborrecida por ter ao meu lado, uma rapariga que ouvia música alta (a sina!), mas depois passou. Lamentei ter sido colocada em ambas as viagens do lado sem o rio... isto porque a família costumava ter algures no percurso, uma casinha à beira-tejo, que dava para ver da linha do comboio que queria rever. Mas as viagens de comboio têm a vantagem da pessoa poder deslocar-se do lugar, quer seja para andar, espreitar nas portas a paisagem, ir à carruagem-café, ou escolher outro lugar até a entrada de novos passageiros.

    ResponderEliminar
  4. Olha... já há muito não viajo... mas se pedires o bilhete aqui na estação de Castelo Branco, ou mesmo na da Covilhã, e se pedires o favor ao senhor de te dar um do lado do rio, acho que eles te dão um desse lado... :)

    Eu fazia sempre isso quando viajava, só quando comprava em Lisboa é que nem me atrevia, acho que no Oriente me mandavam ir bugiar eheheh :D

    É magia pura, linda, recomendo vivamente... :)

    Beijos grandes!

    ResponderEliminar

Se veio até aqui por saber o que é andar diariamente num autocarro da Carris... somos solidários!